Fechar
facebook instagram linkedin youtube
UNIDADE MEIRELES
Avenida Barão de Studart, 300
Meireles - Fortaleza/CE
UNIDADE ALPHAVILLE
Avenida Litorãnea, 2020 - Loja 121
Alphaville Mall - Eusébio/CE

Baixe nosso app
lorem ipsum dolor este lorem ipsum lorem ipsum dolor este lorem ipsumlorem ipsum dolor
Seguramente
a Melhor Solução

Luciano Cavalcante. Um nome de peso em Fortaleza. Uma marca de credibilidade, com projeção nacional. Mas antes de tudo, uma tradição de qualidade, estabelecida graças a uma atuação ética, competente e alinhada às tendências do mercado.

Fachada empresa
Nós somos a segurança que você precisa para investir no seu sonho

Luciano Cavalcante. Um nome de peso em Fortaleza. Uma marca de credibilidade, com projeção nacional. Mas antes de tudo, uma tradição de qualidade, estabelecida gra∩as a uma atuação ética, competente e alinhada às tendências do mercado.

Com um amplo e diversificado portfólio, que desde 1983 atende eficientemente a todos os públicos, Luciano Cavalcante é sinônimo das melhores soluções em imóveis. Quer ver? Faça o teste em nosso buscador e encontre desde terrenos populares a luxuosas mansões.

Luciano Cavalcante é a chave dos apartamentos mais desejados na Beira Mar. é o pioneirismo em condomínios de alto padrão, como o Alphaville Fortaleza, no caminho do Beach Park. é a visão sustentável da Cidade Cauype. é a consciência ambiental do LC Corporate Green Tower, primeiro Green Building do Norte e Nordeste.

Luciano Cavalcante é tudo isso e muito mais. Somos 40 anos de sonhos realizados, vidas transformadas, desenvolvimento e sucesso, com o olhar sempre voltado para o futuro. Uma empresa que tem orgulho de sua história, expertise e paixão pelo que faz. Conheça e comprove: nosso atendimento fará você se sentir em casa.

Luciano Cavalcante Imóveis faz parte da nossa história de cidadania - 80 anos Sinduscon

Por: Luciano Cavalcante Filho

Luciano Cavalcante, o meu pai, teve o privilégio de estudar fora, fazer engenharia civil, aeronáutica e mecânica nos Estados Unidos, ainda na segunda metade da década de 1940. Ele queria fazer aeronáutica, pois sonhava em construir aviões, mas o meu avô, Manoel Cavalcante, que era comerciante, salineiro e sócio do Banco Mercantil de Crédito, disse que ele devia fazer engenharia civil, pois quando voltasse para Fortaleza queria ver os dois construindo prédios juntos.

Assim, aos 17 anos de idade, após ter estudado em duas tradicionais escolas da capital cearense, o colégio 7 de Setembro e o colégio São João, onde teve uma formação básica sólida, foi para os Estados Unidos iniciar sua primeira faculdade. Lá ele concluiu o curso de engenharia, pelo Rensselaer Polythecnic Institute, em Nova York. Em seguida concluiu um Master em Aeronautical Engeneering Science pelo California Institute of Technology e um Master em Science pela Stanford University, também na Califórnia.

Quando estava para retornar, o Rubem Berta, que era presidente da Varig, foi comprar uns aviões nos Estados Unidos, exatamente na Califórnia. E chegando lá perguntou: "Quem é que vai tomar conta desses aviões?". Ao que lhe responderam: "Tem um engenheiro aqui lá do Ceará." Naquele momento ele fez o um convite para que o meu pai viesse trabalhar na Varig, no Rio Grande do Sul. Ele veio e lá permaneceu por 2 anos, quando, cansado do clima gaúcho, e já namorando com minha mãe, Simone Gadelha Cavalcante, casou-se e foi morar no Rio de Janeiro, contratado para liderar o departamento de engenharia de uma construtora americana. Nessa empresa ele seria o engenheiro chefe da equipe que construiu a primeira refinaria da Petrobrás, em Mataripa, na Bahia, que mais tarde se chamaria Refinaria Landulpho Alves.

Por conta desse trabalho do meu pai, eu nasci no Rio de Janeiro, no dia 9 de outubro de 1958. Minha mãe era professora, mas ainda muito nova, casou-se entre os 19 e 20 anos. Apaixonado pelos estudos, o papai resolveu fazer um curso de economia na Fundação Getúlio Vargas. E logo que terminou veio para Fortaleza, porque adorava o Nordeste. Aqui chegando foi convidado pelo então presidente do BNB, Luiz de Moraes Barros, para trabalhar no Banco do Nordeste. Logo que aqui chegou, atento aos movimentos urbanos, notou que a cidade crescia rumo ao leste, e ali instalou uma indústria de Tubos de Plástico, a Lumax, que na época era considerada uma das mais modernas da América Latina. Porém, apenas dois anos depois, em 1968, ele faleceu, tinha apenas 38 anos. E a mamãe, aos 29 anos, com tres filhos crianças, teve que cuidar de tocar a vida.

Eu tinha 9 anos, e a partir de então precisei praticamente me tornar o chefe da família, pois era o mais velho. Nós éramos 4, além de mim tinha a Márcia, dois anos mais nova, que hoje é arquiteta; o Marcelo, que hoje é o dono da Caltech Engenharia; e o mais novo, o Fernando, que também se formou em engenharia. Nós éramos engenheiros e uma arquiteta. Infelizmente o Fernando se foi em maio deste ano.

Então, com esse fatalismo, que é voce perder o pai tão cedo, nós fomos educados na marra. E para não depender de herança, nem de inventário, precisamos estudar, e estudar muito. A mamãe nos criou com essa filosofia, de que era preciso ser gente, e o único caminho possível era os estudos.

Com 11 anos eu fiz exame para o Colégio Militar, e como eu era bom aluno em portugues, era aluno do 7 de setembro, do Edilson Brasil Soárez, e fazia o curso de portugues com a Dona Daise, eu não errei nem uma vírgula na prova, tirei um dez. Lembro que era sobre a chegada do homem à lua. No final, eu com apenas 11 anos, disse assim: "Pena que a lua não é só mais dos namorados." E ali encerrei a redação. Tirei nota 10.

Do primeiro para o segundo ano do Colégio Militar eu tirei primeiro lugar. Aquela era a melhor forma de mostrar para a minha mãe que eu era um bom aluno. Eu nunca me achei inteligente, mas esforçado com certeza. Eu tinha alguns amigos meus que mostravam maior facilidade de entender. Eu dizia: "Professor, eu não estou entendendo nada. Repita", e o pessoal: "Luciano, não sei o que", "pois vá para o quadro e me diga que voce entendeu, que eu não entendi". Um deles era o Artur Bruno, que até hoje fala. Então, eu não me considero inteligente, o que sou mesmo é muito esforçado.

No Colégio Militar aprendemos a ter começo, meio e fim nas coisas. Então, eu só começo um negócio se eu puder terminar. Por isso eu meço cada passo que vou dar. Fui educado numa família com a mãe viúva, então tínhamos uma receita, um dinheiro contato para poder viver. Eu nunca fiz empréstimo, nunca gostei de fazer nada que eu não pudesse. Eu sempre fui muito cauteloso e, como o pessoal diz, antiquado. E nos bancos dizem: Voce quer um negócio arriscado? Não! Então fomos criados desse jeito.

Eu queria ir para o ITA, para o IME, pois era uma aspiração natural de quem terminava no Colégio Militar. Mas a minha mãe disse assim: "Meu filho, voce vai deixar sua mãe sozinha?" E eu acabei não indo, e como eu era o primeiro aluno do Colégio Militar, tive de assinar a minha desistencia do AMAN, da Marinha, e da Aeronáutica. Aí fui ser engenheiro civil. Entrei na Escola de Engenharia da Universidade Federal do Ceará em 1978, e saí em 1982.

Quando ainda estava no terceiro ano do curso, eu me casei. E me tornei pai com apenas 22 anos de idade. Na época eu já trabalhava, era estagiário do Ronaldo Caminha. O meu sogro também era construtor, o Errado Mesquita, mas não era engenheiro, era um técnico que construía.

O Ronaldo foi uma pessoa que me ajudou muito. O conheci no Ideal Clube, nas quadras de tenis, que eu praticava há algum tempo e ele estava começando. Durante um treino me convidou para trabalhar com ele. De início eu recusei, mas diante da insistencia dele, que também era oriundo do Colégio Militar, acabei aceitando o convite.

O Colégio Militar foi minha grande escola da vida. Quando sai de lá cheguei a ganhar alguns premios, fruto do meu aprendizado. Da Academia Cearense de Letras recebi uma premiação em dinheiro que equivalia a alguns salários-mínimos. Do Grupo Edson Queiroz, recebi os premios de melhor aluno de matemática, melhor aluno de física e de melhor aluno química. Com o dinheiro eu dei entrada num fusquinha, que era o meu sonho, ter um carro. Como o inventário do papai ainda não se resolvera, nossa família vivia economicamente bem, mas financeiramente não tínhamos dinheiro.

Mas tínhamos boas amizades, e isso era o que de fato mais importava.

Eu costumo dizer que tive vários pais Talvez por se um bom aluno, um bom filho, e gostar de trabalhar, os amigos do meu pai me ajudaram muito, pois acreditavam que podiam investir no menino. E tem um detalhe! Todos esses amigos do meu pai queriam que eu me casasse com as filhas deles. Era interessante! Eu não tinha dinheiro, como as pessoas ricas, mas eu tinha um potencial que era percebido por.

Quando ai nascer o Luciano Neto, o Ronaldo chegou a mim, e disse: "Rapaz, com meio salário-mínimo voce não vai sustentar esse menino. Voce vai ser corretor!" "Como assim?" "Voce vai tirar o CRECI-CE, e vai trabalhar como corretor de imóveis." Isso aconteceu em 1979, quando o Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Ceará, acabaria de ser instalado, e ainda não atingira o número de 1 mil corretores. Eu sou o 912, tinha 19 anos e uma sede enorme de vencer. Minha primeira venda aconteceu logo em seguida, quando vendi a casa de um amigo meu para ser. Coincidentemente, a sede do CReCI-CE, na João Cordeiro.

Mais uma conquista alcançada com o apoio do Ronaldo. Ele dizia assim: "Rapaz, voce joga tenis com a elite do Ideal, veleja no Iate Clube, conhece todo mundo, e é bem quisto por todos. Portanto, tem tudo para se dar bem nesse ramo." E assim foi. Eu jogava tenis com pessoas como Jaime Machado, o Demerval Diniz, o Raimundo Oliveira, o Walter Machado, o Zé Carlos Pontes. Eu velejava no Iate, onde convivia com o Gil Bezerra, o Harley, das Casas Pernambucanas, o John Weyer, que era exportador de lagosta, o João Guimarães, o Zé Hissa. Enfim, era um círculo muito relevante.

Aí eu comecei a trabalhar com corretagem, mas logo em seguida o Ronaldo veio a falecer, caiu de cima de um predio, com 31 anos. Foi uma tragédia.

Na época começava a florescer um conjunto de obras muito bonitas em Fortaleza. Um bom exemplo é o edifício Greenville, construído pela Hidrel, um projeto do arquiteto carioca Gil Borsoi, que morava em Recife e era casado com a também arquiteta Janete Costa, duas referencias, respeitadas na arquitetura nacional. Foi dele também o projeto da casa do Fernando Macedo, do Clóvis Rolim, do Paulo Carvalho, do Aluísio Ximenes. Ele construía e a esposa decorava.

E logo depois os projetos começaram a surgir os grandes prédios. As pessoas começaram a trocar casas por apartamentos. E quando o Ronaldo morreu, a mamãe começou a me cobrar um posicionamento mais firme no trabalho, dizia que estava mais que na hora de eu ganhar dinheiro. E assim que comecei, comprei um puma conversível. Há tempos eu pedia para o meu avô me dar um carro, e nada dele dar. E quando eu recebi meu carro, curiosamente veio com a placa 1023. E 1023 era o número da casa dele, na Santos Dumont. Será coincidencia?

Ainda naquele tempo a mãe ficava me lembrando que eu havida estudado tanto, estava na faculdade há tempos, e nada de me formar. "Voce já é pai, pois eu lhe dou o dinheiro que voce precisar, mas me de um presente: eu quero um canudo de formatura." Concordei e cai em campo para satisfazer o desejo dela. Mas não desisti de ganhar meu próprio dinheiro, pelo contrário, comecei a trabalhar ainda mais.

O primeiro grande negócio que eu fiz foi em um terreno que era do Seu Ivens, ele gostava muito de mim, foi um verdadeiro padrinho. Eu lembro que fui visitar o terreno na Volta da Jurema, onde era o antigo Sandra's. Depois, quando eu estava passando pela Chacon, vi uma foto linda do terreno. Comprei e botei dentro do carro. Logo depois fui à Construtora Metro, e disse para Laerte Gurgel: "Vamos fazer um prédio de luxo aqui?" Assim, em parceria com o Seu Ivens, a gente pegou a opção do terreno, o Luiz Fiúza fez o projeto e só com a planta baixa na mão, eu caí em campo. Com menos de 1 mes 5 unidades já estavam vendidas, deu para cobri o investimento do seu Ivens, mas ainda faltavam 10 unidades. Eu fui visitar o Airton Queiroz, que era muito meu amigo. Quando mostrei planta ele só perguntou quanto era e comprou imediatamente. Depois foi a vez do Laerte, na Costa Barros, quando eu disse que o Airton havia comprado, ele mandou pegar o cheque imediatamente, comprou também. Com 30 dias todas as unidades estavam vendidas. Ali aprendi que em todo negócio precisamos ter alguém como referencia. Nesse caso foi o Airton Queiroz.

Depois veio o edifício Volta da Jurema, uma obra de alto padrão, que conseguimos vender em cerca de uma semana. Um projeto do Luiz Fiuza que foi construído pelo João Fiuza. Aliás, salvo engano, esse foi o primeiro prédio que o João fez pela Diagonal, mais um sucesso. Eu sempre gostei de resolver problemas.

Costumo dizer para os amigos que, se voce me trouxer uma casa de palha pegando fogo eu compro. "Rapaz, se for um negócio todo arrumadinho, todo mundo compra. Se for um negócio que seja enrolado, que tenha algum problema, traga para mim que eu desenrolo".

Então a minha vida toda foi fazendo coisas mais difíceis. Eu sou engenheiro civil, mas tenho uma noção boa de direito imobiliário. Até hoje é difícil voce ter um corretor que entenda de patrimônio da União. Só quem entendia aqui era o João Gentil, e eu. Todo mundo tinha horror ao patrimônio da União, os terrenos de marinha, e eu comprava tudo. Eu era um incorporador, sem ser incorporador. Eu pegava o terreno, desenvolvia o projeto, botava o projeto debaixo do braço e ai vender, tudo praticamente sozinho.

Eu nunca construí, nunca fui concorrente de construtora. E durante esse tempo todo o que eu fiz foi, invés de comprar Mercedes, eu comprei terrenos, terrenos que valorizaram. Em 1983 eu comprei o primeiro terreno da praia da Lagoinha. Hoje eu tenho um projeto enorme lá. Em 1993 eu comprei o terreno do Alphaville. Em 1995 eu comprei o terreno da Cidade Cauype.

Chegou uma hora que 70% da Beira-Mar era eu que tinha vendido, a nossa empresa, mas hoje deve ter 50% só, que é muito. 50% desses apartamentos de luxo, e os meus concorrentes vendiam, eu digo que o problema aqui é volume que voce ganha no volume.

Aí eu me organize. Eu havia prometido à mamãe que lhe daria o diploma. E quando chegou dezembro de 1982, eu entreguei o diploma, cumprindo com a minha promessa. E já no dia 3 de janeiro de 1983, estava com a minha empresa registrada.

Uma das construtoras que me deu oportunidade foi a Marquise, que fez um prédio ali na Costa Barros. Eu dava plantão lá todos os dias, inclusive aos sábados e domingos. Lembro que no térreo ficava o escritório do Gerardo Santos Filho, calculista que foi meu professor na engenharia.

Depois eu não parei mais. Os projetos forma se sucedendo um após o outro, os negócios seguiram ganhando corpo, a Luciano Cavalcante Imóveis gradativamente foi se tornando referencia no mercado imobiliário. Mas nunca deixei de ter consciencia de que tudo o que estava conseguindo era resultado das boas relações que eu pude construir na vida.

Mas houve um dia em que precisei repensar tudo o que estava fazendo. Eu estava velejando pela Europa, quando o Seu Ivens me pediu para ir conversar com o pessoal que iria construir o Aquiraz Riviera. Aí eu fui para Berlin, na volta eu passei por Portugal e marquei um encontro com eles numa segunda-feira. Eu estava hospedado no hotel do Saviotti, quando, no domingo, tive um infarto. Passei 5 dias numa UTI em Lisboa.

Aquilo foi um divisor de águas na minha vida. Porque eu tinha acabado de lançar o Alphaville, um projeto em que eu era sócio, e que foi um sucesso absoluto. Vendemos em uma semana, e aquilo me deixou capitalizado. Mas aí veio o infarto, e eu senti que ia morrer tal qual acontecer, me capitalizei bem e tive um infarto. Eu ia morrer tão novo, tal qual acontecera com meu pai.

Foi quando as minhas relações mais uma vez funcionaram. O ex-marido da Eliana Tranchesi, pegou um avião e foi lá. Mandou fazer um cateterismo, olhou-me e disse: "Dá para levar para São Paulo, para o Einstein". Eu vim de avião para o Einstein e fiz um cateterismo. Lembro que o Bernardinho disse: "Ou voce diminui o ritmo ou voce morre. Seu pai morreu com 38 anos, se continuar assim vai morrer também." E aí caiu a ficha. Quando me recuperei tratei de dar uma diminuída. Passei a responsabilidade para o meu filho, que está com 20 e poucos anos, e disse: "Rapaz, toma conta disso aqui, que ou tomar conta dos outro negócios".

Era hora de valorizar mais a vida, de conviver mais com a família, de satisfazer os meus desejos pessoais, de procurar ser feliz. E assim eu sigo, um dia de cada vez, mas com o olhar sempre voltado para o futuro.

Livro em comemoração aos 20 anos
...
Os mais
procurados
estão aqui

Vejam os imóveis mais procurados em nossa imobiliária

Ver Todos >